Here comes Johnny singing oldies, goldies...

Camisa de Cowboy, fita e pulsos elásticos, só pode ser uma pessoa, MARK KNOPFLER!!

Este foi para ti minha cara amiga(a primeira miúda que conheci que adora Dire Straits.)


Uma banda extraordinária, 60 000 pessoas ao rubro, um dos melhores solos de teclas que já vi, tudo condições excelentes para esta música, é nestes momentos que nos orgulhamos em ser fans de música mas acima de tudo de Dire Straits, por um publico tão grande em delirio nunca foi fácil, mas para os Dire Straits esta parece a rotina diária e fazem-na com quase esforço nenhum, nunca vi nenhuma banda que criasse tanta empatia entre o público.

Nada une mais as pessoas que a música:

Com ela sofremos, Com ela festejamos...
Com ela choramos, Com ela rimos...
Sem ela nascemos, Mas sem ela não podemos continuar a viver...

É bom ver que esta faz sempre despertar o nossa lado mais humano e nos une pelas melhores razões, a prova disto é quando todo o mundo se junta para ajudar países com mais problemas através de eventos musicais de caridade, um bom exemplo diss foram os sucessivos Live Aid's, além de angariar bastantes fundos ainda uniu um mundo que cada vez mais caminhava para o isolamento...

É isso a música, muito mais que um Hobbie, um 'código' de vida...

Posto isto só me resta dizer vemo-nos por aí, e:

And after all the violence and double talk
There's Just a Song in all the Trouble and the Strife
You do the Walk...You do the WALK OF LIFE!

Why Do We Never Get An Answer, When We're Knocking At the Door...

Velhinha mas está aí para as curvas, se Elvis é o Rei do Rock N'Roll então Justin Hayward & The Moody Blues foram os Reis do Rock Progressivo.

E como qualquer banda que se preze da altura os Moody Blues não fugiram á regra e também fizeram a sua música de intervenção social contra a Guerra do Vietname, depois de muitas notas soltas e noites gastas os resultado está á vossa vista, o single Question do CD, 'A Question of Balance!'

Uma guitarra, uma palheta, um poeta... Qualquer outra coisa vinda de Moody Blues seria inaceitável.

O texto no fundo é uma critica profunda á avareza do mundo e ao facto de ninguém ligar ao que o povo pede. Mas esta música não tem apenas de se adaptar á Guerra do Vietname, não senhor....

Adapta-se a tudo, no fim de contas que mudou assim de tão significativo desde a Guerra do Vietname? O Homem continua-se a destruir a si mesmo, os passos que as nações dão no sentido de se aproximarem em periodos de paz são completamente retrocedidos por um conflito, e em poucos meses 'desaparece' algo que levou anos a 'ser criado'.

Até quando vai durar isto? Até quando vamos olhar para o outro como 'mais um' em vez de 'UM'?

Até quando vamos destruir-nos a nós mesmos só porque queremos mais e mais e cada vez mais? Não será verdade o que muita gente diz? Que a única maneira para o homem sobreviver é 'tirar-lhe' os seus 'brinquedos'?

Somos assim tão irracionais ao ponto de termos coragem para andar a rebentar uns com os outros? Lá dizem os bons Ratos de Porão no seu novo CD 'Homem Inimigo do Homem' porque se há alguém responsável pelo estado em que o mundo está não é 1 ou 2 pessoas, somos todos nós, e agora pensam muitos:

'Mas eu não fiz nada!'

Exacto! Aí está o problema, vêmos o mundo correr em direcção ao precípicio e em vez de o 'agarrarmos' todos juntos, vamos buscar 'pipocas e sentamo-nos' a ver uns quantos a empurrem-no nessa direcção que tanto lhes convém.

E quando duas pessoas puxam por um pano cada uma para seu lado o que acontece? O pano rasga-se ao meio ficando dividido em 2 panos mais pequenos não é, quem sabe se esta metáfora não se aplicará ao mundo? Quem sabe se cada País não puxará para o lado que lhe convém e assim em vez de 'um pano rasgado em 2' temos um 'pano rasgado em 50 bocados', se já é dificil coser 2 pedaços de tecido de modo a ficarem quase como antes de ser resgado, então coser 50 é impossivél... E aí voltavamos á era das cavernas em que quem mandava era a moca...

Sing us a Song, you're the Piano Man, Sing us a Song Tonigh....

Um homem, o seu piano, a sua harmónica e a sua voz sublime, o bastante para criar a obra de arte a que acabam de assitir. O 'batimento' nas teclas de marfim originando um seguimento de notas que apesar de simples continuam a fascinar ainda hoje em dia.

Na verdade esta música não é toda ela 'fruto da imaginação', ela foi inspirada nos dias de Joel como pianista em Los Angeles após o falhanço que foi o seu primeiro albúm 'Cold Spring Harbor' contudo Billy não baixou os braços e contra a adversidade provou que merecia ser reconhecido como um dos mestres do piano, arrisco dizer que Eric Clapton está para a Guitarra como Joel para o Piano.

As pessoas que são mencionadas na música são reais e todas de certo modo marcaram Joel.

A verdadeira essência da música não se limita a relatar este episódio da vida de Joel, nada disso, a música fala sobre um pouco de todos nós, que nos queixamos de a nossa vida não ser como nós haviamos sonhado, quando na maioria das vezes os únicos culpados somos nós que podiamos ter feito coisas na nossa vida para a mudar mas devido ao medo ao que os outros podiam achar ou por medo de cair na 'desgraça' não o fizemos.

Em mim esta música provoca esse efeito, o som provocado por cada tecla desperta em mim um misto de tristeza e alegria, alegria porque me faz ver que a vida tem lados bons como a amizade que também é relatada na história apesar de todas as personagens da história não fazerem nada para mudar as suas vidas existe entre eles um grande companheirismo que os une uns aos outros.

Tristeza porque muitas vezes ao deixarmos de fazer coisas que podiamos ter feito 'perdemos algo', não falo apenas em perder alguém, ao deixar algo por fazer também perdemos um bocado de nós, um bocado que nunca mais iremos recuperar, um bocado que nos poderia ter feito mais felizes, um bocado que poderia ter feito a diferença entre nada e quase tudo, um bocado que...que...que... um bocado que poderia ter sido muito mais do que apenas isso...muito mais que um simples bocado, podia ter sido um degrau na vida.



Até uma próxima

There'll Be No More....Tears In Heaven.

Esta é uma música bastante simples mas que em mim desperta um sentimento singular, muitos dos sentimentos despertados por músicas nas tem sempre a ver com paz de espiríto, felicidade, boas recordações e memórias mas esta em mim desperta um profunda melâncolia, é ela a grande Tears in Heaven do Senhor Eric Clapton.

Só a razão que o levou a escrever a música já é triste o suficiente, muitos não saberão que o seu filho de 10 anos morreu quando caiu do 40º andar de um arranha-céus em Nova Iorque, ora uma criança daquela idade quando chegou ao chão já ia morta... Esta música é nada mais nada menos que um hino em memória da pobre criança.

Pelo menos em mim deixa-me de uma maneira que poucas músicas deixam... Calado, apático, sim parece uma reacção completamente idiota e digna de um 'morto' mas é assim que me deixa, deixa-me apático ao ver que há pessoas que neste mundo sofrem duma maneira que peço nunca vir a sofrer, pessoas como eu ou tu que estás a ler este post podemos não ter a mínima ideia do que é sofrer realmente com uma perda, apenas peço que algo como isto tão cedo não aconteça pois não sei como lidaria com a situação. É sabido que são estas coisas que nos formam o nosso carácter para a vida mas postas as cartas desta maneira preferiria ser 'uma criança' para sempre, se isso me permitisse 'fugir' a esta dor.

Mas não, sou apenas mais um ser humano entre milhões, algum dia será a minha vez, a questão é:

Estarei Preparado?

A resposta é óbvia: não...ninguém consegue estar preparado para perder alguém...

Não se consegue estar preparado para perder alguém que para nos é importante, nem que aconteça 2 vezes, á segunda iremos sentir exactamente o mesmo que sentimos da primeira vez...

Apesar de a dor ser igual as situações são diferentes, cada pessoa é uma pessoa, cada perda é uma perda e reflecte-se em momentos diferentes, pode demorar anos, mas certo é que quando alguém 'desaparece' mais cedo ou mais tarde sentiremos a sua falta...

Cumps ao Pessoal, até á próxima.

He's Got The Whole World, In His Hands

Nos últimos dias uma colega minha tem andado a entoar estra frase constantemente, acha-lhe piada ou então não deve ter nada melhor para fazer.

Mas a verdade é que me fez começar a pensar no que vou escrever agora, já foram várias a vezes em que me ocorreu isto, mas não haverá a expressão 'Dono do Mundo'? Na teoria chega-nos que tal é impossivel, ninguém consegue dominar algo tão vasto, mas este é dos poucos casos em que a prática supera a teoria.

E para quem ainda não percebeu aqui vai uma pista:



Hoje em dia o mundo não é nada mais que um "Simcity" dos EUA, diga-se o que se disser fazem o que bem lhes apetece no mundo. É um povo para qual todos os outros são inferiores, atenção, não digo que todos os habitantes o sejam, mas esta é a 'American Way', "Nós é que mandamos e pronto!", senão vejamos:



Esta imagem apesar de ser a uma sátira não deixa de ter a sua ponta de razão.

-Vêm os Canadianos como 'rivais', mais uns para os chatear(já não fossem bastar os Russos);

-Os Povos da America Latina como falhados e falidos, para eles não são mais que 'devedores';

-Vêm a américa do sul como um grande jardim de marijuana, cannabis, cocaína, etc;

-Vêm África como um continente vazio onde há sempre problemas que eles têm que ir resolver(caso por exemplo da Somália, embora tenha sido cooperação internacional os EUA é que constituiam grande parte dos operacionais activos);

-Vêm os Japoneses como uns filhos da mãe que em 7 de Dezembro de 1941 os foram chatear a Pearl Harbor e desencadearam a sua própria desgraça que culminou 3 anos e 8 meses depois com a 'desintegração' de Nagasaki e Hiroshima. Depois estendem para lá as suas influências, pois claro, antes um aliado dos Países da ONU que um aliado do ex-Bloco de Leste, venham-me cá falar em ajuda ao desenvolvimento económico, foi sim uma 'facada' na influência comunista que no fim da Segunda Guerra Mundial se preparava para deitar as mãos ao Japão.
Aliás, muita gente condena a Bomba Atómica por essa mesma razão, na altura do seu lançamento a Guerra estava práticamente ganha, a oposição era pouca ou nenhuma e a todas as horas do dia bombas e mais bombas eram lançadas no Japão, as estimativas apontavam que 1 milhão de homem seria necessário para tomar o Japão e muitos desses podiam perder a vida, o certo é que segundo estudos recentes, 500 mil bastariam e as baixas seriam minimas em comparação com as dos japoneses.
O que Harry Trumman receava mesmo, não era a operação, Estaline havia prometido a Roosevelt(o presidente anterior) que declararia Guerra ao Japão 3 meses após o fim da guerra na Europa(era o tempo de deslocar as forças militares que tinha sobre a Alemanha(quase 5 milhões de homens apoiados por Centenas de Tanques e aviões) para a costa do pacifico. Contudo Trumman receava que á semelhança do que acontecera na Alemanha, Estaline reclamasse uma 'zona de ocupação' russa no Japão e isso era algo que assustava Trumman, ver a influência comunista crescer mesmo a frente dos seus olhos e não poder fazer nada.

-Vêm-nos a nós como 'mais uns' a quem já por duas vezes tiveram que 'vir salvar o couro' nas 2 Guerras Mundiais, por isso acham que também estamos em dívida para com eles;

-Dos Russos penso que acima já se sabe o que eles pensam deles, um Bebedolas perdedores que durante a Guerra Fria pensaram que iam dar no 'couro' dos Americanos;

-Vêm a Inglaterra como o seu 52º Estado, passou de país colonizador a 'quase colónia', e vá lá vá lá, não os considerarem em dívida para com a América...

-Vêm a zona da Ásia Meridional como a sua zona Industrial, visto que agora é tudo Made In: Vietnam, China, Malásia, etc;

-Vêm a zona do Vietname como um desastre Militar que os humilha ainda nos dias de hoje;

-Vêm o Médio oriente como o campo de treino do seu exército, para lá não hesitam em mandar tropas para dar no pêlo aos árabes

-E por fim vêm-se a eles como os maiores, mais evoluídos, mais ricos, e mais tudo, inclusive idiotas...



Mas agora deixemos de falar mal e falemos naquilo que está menos mal quanto aos EUA 'mandarem no mundo'

Falamos que eles é que mandam em tudo e isso é um facto, quem for da altura da Guerra Fria lembra-se que o Secretário Geral da ONU era sempre Americano, houve um Inglês mas foi só porque esse também era fácil de manipular. Nunca ouvimos falar de um Secretário Geral da ONU na época da Guerra Fria cuja sua lingua natal não fosse o inglês.

Hoje em dia temos tantas manifestações a pedir paz, que já chega de luta no Médio oriente, que os árabes só fazem isto porque se sentem 'ameaçados'.

Oh minha gente, se bem me lembro, esta coisa da Guerra ao Terrorismo começou no 11 de Setembro, como é que eles se sentiram ameaçados? Acho que um Boing 747 ainda não lança bombas, nem o Pentágono tem rampas de lançamento de Misseís e tão pouco o World Trade Center era uma caserna Militar.

Os árabes é que tentaram mostrar quem 'mandava' e agora estão a pagar as favas.
A primeira regra numa guerra é, não tentes atacar um gigante na barriga, ataca-o no olho para o ceguar, o problema é que ao atacar um olho sobra sempre outro, e para os senhores da Al Qaeda e associados a lição que o Japão levou não foi percebida, resultado agora por um pagam todos, pagam terroristas e populações, e a culpa é dos EUA? Digam-me uma coisa a culpa das mortes do 11 de Setembro é de quem? Só falta dizer que também é dos Estados Unidos por construir prédios sem Para-Quedas de emergência, quem sabe assim os gajos ao saltarem do edíficio em chamas se safassem.
E porque razão há tanta polémica com algumas dezenas de mortos que aconteceram durante raids e bombardeamentos se os árabes com apenas 3 aviões comerciais lançaram mais caos e mataram muitos mais do que em 100 raids americanos...

Dessas mortes não vemos os povos árabes a falar, ficaram todos contentes porque mostraram que a vontade de Alá era aquela, então pronto,pensem que as mortes durante raids e bombardeamentos Aliados no Iraque, Afeganistão e afins também é vontade D'ele.

E agora podem-me estar a chamar tudo e mais alguma coisa, mas penso que quase nada do que digam pode argumentar contra o que afirmei. Ninguém chateava os terroristas antes de eles se armarem em super homem, é a história do Pintaínho que quis ser galo antes do tempo. Vão agora alegar que é por causa dos EUA estarem a explorar o petróleo deles? Isso já o fazem á anos, mas nunca vimos tanta contestação como agora. Mas há um exemplo de como não se deve fazer as coisas, que é a Guerra do Iraque, se vamos para lá para dar no pelo aos terroristas dizemos que é isso que vamos lá fazer e não á procura de armas imaginárias que podem provocar uma destruição imaginária, com isto, Saddam Hussein tornou-se num mártir, um simbolo da luta dos povos oprimidos contra os invasores, quando na verdade ele não foi nada disso, não passou dum tirano que usou a guerra Irão-Iraque como pretexto para matar mais de um milhão de Curdos com Gás de Mostarda.

Termino dizendo, que recebam o dobro do que me desejarem!

Cumps ao Pessoal